BATALHA-AL


HISTÓRIA

O município de Batalha era, no início, conhecido por Belo Monte, situado à margem do rio São Francisco. O nome Batalha foi dado, segundo a lenda, por causa de uma luta entre soldados da polícia estadual e fanáticos seguidores de um leigo que dominava o local através da religião.

A freguesia foi criada em 1855 sob as bênçãos de Nossa Senhora do Bom Conselho. Fez parte de Traipu até 1887 quando foi levada à condição de vila. Posteriormente, foi município com nome de Belo Monte. Somente em dezembro de 1947, uma lei estadual transferiu a sede do então município de Belo Monte para a Vila da Batalha.

O Rio Ipanema, que corta toda região, é seu principal acidente geográfico. Batalha é pólo centralizador da chamada Bacia Leiteira. A cidade tem como pontos atrativos a Serrinha Via Sacra, o Monumento ao Cinquentenário e o Parque de Exposições. Seus principais eventos são: a festa da padroeira, Nossa Senhora da Penha (30 de agosto a 8 de setembro) e a Exposição Agropecuária (em outubro).

Praticamente toda a base da economia do município consiste na agropecuária. Situada na bacia leiteira alagoana, Batalha e seus habitantes já tiveram melhores dias. Constantes alterações climáticas interferiram anos seguidos na renda das famílias da região. Vários produtores quebraram - só os pequenos, os grandes conseguiram anistia de grandes valores de empréstimos bancários em tenebrosas transações com bancos públicos.

O maior empregador da cidade é o CAMILA, cooperativa que agrega os produtores rurais da região e de várias cidades vizinhas. Recentemente, após uma longa pendenga jurídica, o CAMILA mudou de direção, assumindo como novo presidente o prefeito de Belo Monte, cidade vizinha. Até aí tudo bem, se não fosse o fato do CAMILA tradicionalmente ser um trunfo na mão dos coronéis locais, que manejam seus empregados e os trocam ou mantém a depender de suas necessidades eleitorais. Sem um braço local na direção da cooperativa, é obscuro o futuro dos empregados desta que votam em Batalha.

Em 23 de janeiro de 2009 o CAMILA fechou as portas, deixando empregados buscando outras atividades para sua sobrevivência.[6]

De setembro a janeiro o clima é notoriamente mais hostil. O intenso calor do dia é contrastado com o frio da noite, lembrando mesmo um clima de deserto. O rio local - "Ipanema" - parece não ser perene, e em épocas de pouca chuva praticamente desaparece. Por ser uma região de sertão, segue a regra das cidades vizinhas: bastam três dias de chuva para a paisagem local mudar completamente, tingindo de verde um cenário muitas vezes seco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário